quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

12 do 12 de 2012

Hoje tem futebol.
Hoje está valendo título.
Hoje está valendo a vaga na disputa do título.
A verdade é que a torcida brasileira, assim como o futebol que aqui se pratica, mudou.
Que maravilhoso ver as arquibancadas cariocas coloridas, não de vândalos, e alegre.
Já ouviram as canções? Nada é mais bonito dentro do campo.
Gosto da torcida cantando apaixonada o amor incondicional pelo clube que ama.
Hoje é dia de futebol.
Que todas as torcidas amem incondicionalmente seu time e louvem incansavelmente por amor.
Que a outra possa simplesmente amar a sua torcida. Chega de inverter o amor.
Hoje é dia de amar no futebol.

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

OS CRISTÃOS E A DITADURA

Muitas vezes... em um papo informal..., as vezes entre amigos... as vezes entre parentes..., falando-se dos tempos da ditadura, ouço como que uma sentença vinda de algum juiz: Eu preferia o regime militar, a qualquer coisa deste atual governo. Ou: Na ditadura é que era bom: podia não haver liberdade, mas pelo menos eles não roubavam tanto quanto agora. Ou ainda: os militares só não aceitavam críticas, mas eram muito mais severos nos negócios públicos.
Aí eu faço a pergunta: Você já leu a história de Elias? Sim, porque, se não leu, estaria perdoado. Mas a resposta deles é simplesmente: Sim. Então, eu só tenho uma coisa a o informar: Você não é Cristão.
Um Cristão não pode aceitar a ditadura. Não pode aceitar o abuso de poder, o autoritarismo. Um Cristão, só aceita as ordens de uma liderança que está debaixo das orientações seguidas do Cristo. E notem que eu disse "aceitar". Isto porque, ele não pode ir contra uma ordem contrária. Cumprir, seja qual for a ordem de um governo, ele terá que cumprir. O mundo tem suas leis e devemos seguir, afinal a autoridade deve ser obedecida sempre. Mas, aceitar, só a ordem que vem de Deus. O Reino de Deus, só é Reino de Deus, porque é governado pelas leis de Deus. Nessas leis, liberdade é indiscutível. Cativeiro, sequestro e amarras é terminantemente abominável e hediondo para os que seguem a Deus. Por tanto, não dá para seguir leis conflitantes. As leis de Deus batem forte contra as leis dos ditadores. Não dá pra aceitar os ditadores, nem a ditadura. Aceitar que um grupo aprisione e torture outro, com a desculpa de que é para manter a ordem e a paz do regime, não pode ser aceito por aqueles que se dizem cristãos. O Cristo nos deixou outra ordem e outra definitiva paz. Ele morreu por isso, assim como os profetas, antes dele. Quem serve a lei de Deus, não pode compactuar com a lei do diabo.
E esse papo de que não havia corrupção na ditadura: pelo amor de Deus! Basta se perguntar: quando surgiu todos esses estádios de futebol, para cidades que não tem nem público suficiente para enchê-los? Se pergunte: o que acontecera com a TransAmazônica? Todo aquele dinheiro? Para onde foi? Não me venhas com mentiras de um grupo de autoritários, que não aceitavam ser corrigidos por ninguém. Eles sim, nunca foram investigados e torcem para nunca haver vontade política suficiente para serem delatados e por fim condenados e punidos, por todo mal que fizeram de verdade.
Então, se for ditadura, minhas sobrinhas, estejam fora.
Se a lei é de Deus: segue que é bom.

domingo, 18 de novembro de 2012

POR QUE HÁ TANTOS EVANGÉLICOS "SEM IGREJAS"


Há alguns anos, escrevi um artigo em que apontava algumas causas do vigoroso crescimento das igrejas evangélicas no Brasil. A verdade é que esse cristianismo protestante fincou pé definitivamente neste país, e ainda continua avançando.

No entanto, nota-se que paralelamente ao crescimento do número de igrejas evangélicas, e os líderes fecham os olhos para isto, cresce também o número daqueles que, embora se professem cristãos, não freqüentam nenhuma denominação religiosa. E grande número desses é egresso das fileiras evangélicas. Assim, a pergunta é: por que há tantos evangélicos que se dizem "sem igreja"?

O crente simplista dá nomes institucionalizados a esses indivíduos, tais como rebelde, desviado, fraco, desgarrado, infiel, dentre outros. Mas, apesar dos estigmas, o fato é que muitos desses "desviados" não se sentem afastados de Deus. Eles fazem as suas orações, lêem a Bíblia, louvam, e confessam ser cristãos.

Primeiramente, deve-se distinguir duas classes de cristãos "sem igreja". Uma é formada por aqueles indivíduos que começam a freqüentar uma denominação cristã e se afastam enquanto ainda não atingiram solidez doutrinária. A outra é composta por crentes que já atingiram um certo "enraizamento" na doutrina evangélica. Estes, normalmente, se afastam porque encontram discrepâncias entre a doutrina cristã e o que se prega na igreja.

As causas do crescente afastamento de pessoas das igrejas evangélicas são inúmeras. Historicamente, o espírito protestante, de onde vêm os evangélicos, é um espírito não-conformista. É um espírito investigativo, examinador, empreendedor. Para abandonar o conservadorismo católico não se exige menos. É um espírito em busca da "verdade". Rubem Alves, um dos mais brilhantes teólogos que o protestantismo brasileiro já produziu, afirma com muita propriedade que o espírito católico se cristaliza na busca pela "unidade" da igreja, enquanto o espírito protestante busca a "verdade", não se prendendo à tradição, ou à instituição. Assim, em nome da unidade, a instituição católica é bem mais tolerante quanto à diversidade em seu seio. Ao passo que aqueles que primam pela "verdade" não podem tolerar o pensamento divergente. Ou seja, o ambiente institucional evangélico é muito rígido. Para Alves, quem acredita possuir a verdade tem de ser intolerante e não pode aceitar idéias divergentes. De forma que a "doutrina" de quem governa a igreja evangélica não pode ser contrariada, ou posta em discussão. Criticar o projeto institucional é visto como heresia.

É curioso que ao católico, o evangélico se diz comprometido com a "verdade" e para possibilitar a conversão do outro, apela à independência institucional e à liberdade para interpretar o Texto Sagrado: examine, pondere, analise, veja se as regras católicas estão de acordo com a Bíblia. Com vistas à conversão, apela-se ao senso crítico. No entanto, esse indivíduo, protestante por natureza, gerado a partir da independência institucional e da liberdade para examinar e decidir os seus rumos espirituais, no seio da igreja evangélica vê-se impedido de usar dessa liberdade, pois, aderindo ao "batismo" da igreja, é obrigado a aceitar, a professar e a justificar, incondicionalmente, as regras da instituição.

Paradoxalmente, o discurso evangélico apregoa a liberdade, o senso crítico, a racionalidade e o livre exame do texto bíblico, mas enaltece a obediência e a fidelidade às suas estruturas institucionais.

Para instituir um conjunto de dogmas para a comunidade, o poder eclesiástico na igreja evangélica apela para a crença na infalibilidade dos seus líderes. Os dizeres e as interpretações dos líderes evangélicos quase sempre são elevados à categoria de revelações do Espírito Santo e ganham ares de "verdades" inquestionáveis. Por extensão, apregoa-se que as convenções da igreja não erram nas suas interpretações e nas suas nomeações. Por isto se exige obediência e submissão aos decretos superiores. Desta forma, quem não falar as palavras da instituição, não fala na igreja evangélica. Quem não aceitar as "regras do jogo" é impedido de jogar.

Rupturas são inevitáveis. Esse espírito investigativo se recusa a se dobrar àquilo em que não acredita. Daí nasce uma infinidade de novas instituições. Raríssimas são as denominações evangélicas que não nasceram de cismas, de discordâncias, de rupturas.

Por outro lado, muitos cristãos evangélicos, protestantes por natureza, que não possuem o idealismo para fundar uma nova instituição, quando percebem as discrepâncias no discurso institucional, preferem virar as costas para a denominação religiosa e fazer uma interpretação independente, de Deus, do mundo e da Bíblia.

Esse é o espírito protestante.
Esse é o espírito dos profetas.

*****************************************************************************

PS.: Este post é de José Péres Júnior.
Ele escreve no WebArtigos.com e é super legal ler tão boa análise referente a vida dos cristãos sem culpa.
o endereço é: http://artigos.netsaber.com.br/resumo_artigo_19094/artigo_sobre_por_que_h%C3%81_tantos_evangelicos_

Ele tem outros bons. Vão lá minhas sobrinhas que têm blogs!
A Paz Seja Com Todos.

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Minhas Sobrinhas Têm Um Blog

É verdade. Eu achava que era só uma, mas tenho duas sobrinhas que têm um blog.
A primeira é a Barbara do Batube. Agora a segunda é a Juliana Dullius.
Juliana é minha sobrinha de sangue, já a Barbara é sobrinha da minha mulher e eu sou o grande Tio Tricolor, no caso, tetra campeão.
O blog da Batube fica no endereço: batube.blogspot.com
o blog da Juliana é: bluemushs.tumblr.com
Essas duas, maravilhosas meninas mulheres, adoram arte e fazem um trabalho maravilhoso de mostrando e comentado música e outros assuntos afins.
Elas lêem aqui o minhasobrinhatemumblog e gostam.
Tudo de bom pra vocês que começam a curtir. Se outros sobrinhos quiserem ser citados por mim, basta fazerem um blog.

Beijos

terça-feira, 13 de novembro de 2012

11 do 11 do 12

11 de Novembro de 2012. Fluzão campeão brasileiro de 2012.
Campeão, não: Muito Campeão.

Maior número de pontos
Menor número de gols sofridos
Maior número de gols marcados
Melhor zaga
Melhor meio-campo
Muito melhor ataque
Maior artilheiro
Melhor goleiro (este é o melhor jogador também)
Melhor técnico
Melhor nome pra se cantar
Melhor torcida
Melhores músicas
E muito, muito, muito melhor campeão.

Minha sobrinha faz parte da melhor torcida.
Aliás, as duas sobrinhas que têm um blog.

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Somos, ou não, todos filhos de Deus?

Participei de um culto evangélico-pentecostal neste último sábado.
Já tinha ido lá a convite de uma amiga minha, hoje frequentadora.
Essa amiga é muito culta e intelectual. Por isso mesmo, adoro conversar com ela.
Ela convida e eu sempre acho que será uma boa ir ao convite.
Bom, fomos eu e a minha esposa. Era um culto evangélico e foi uma imensa alegria saber que nossa amiga agora tinha uma vida sócio-espiritual. É, porque em igreja é isso que se vive.
Mas, foi engraçado entrar e ouvir a primeira oração por parte do pastor. O pastor me conhecia da última vez que estive lá. Na ocasião, ele estava explicando o livro de Gênesis. A discussão ia bem. Mas os cristãos adoram transportar tudo para o novo testamento e tentar provar o quanto o Cristo, já estava prometido e o plano de Deus já estava determinado, a mais de 1000 anos antes do nosso senhor nascer.
Bom, então, não sei porque cargas d'água, o pastor começou a falar de Maria, mãe de Jesus, e uma menina, talvez nova convertida, coitada, fez a seguinte pergunta: Pastor, Maria ficou toda cheia de orgulho quando soube que seria mãe de Jesus, não foi? ficou toda, toda?
Eu, ao ouvir a indagação, nem deixei o pastor falar. Instantaneamente, disse que isso seria impossível! Na época do novo testamento mães solteiras, com ou sem participação divina, eram apedrejadas e humilhadas em praça pública e levadas a morte.
Nisso: o pastor não quis mais "confessar" que achava que Maria teria sentido essa super-alegria. Acho que pela primeira vez ele parou pra ver o quanto o plano de Deus só seria bonito agora que podemos apenas ler no papel, mas na época, seria triste e muito feio e aterrorizante, para uma menina de apenas 13 anos, que se soube grávida através de um anjo.
Bom, isso contato, volto ao encontro de sábado. O pastor, então, me viu chegar a igreja. Não vi o costumeiro sorriso pastoral, mas ouvi a primeira oração da noite. "Senhor, que o espírito de intelectualidade não nos possa ser maior que o teu espírito." Orava o pastor. É claro que ele não esperava que só Deus entendesse esse recado.
Mas o culto foi legal do mesmo jeito. Embora uma pergunta tenha ficado no ar. Já estava no fim do culto e eu não quis tumultuar. Afinal eu poderia dar trabalho demais para o Espírito Santo de Deus e depois ele teria que se virar sozinho com o pastor. Mas vou contar o que ocorreu e dizer qual a pergunta que ficou no ar.
O pastor, já no termino do culto, ensinava aos crentes, ali presentes: "Vocês precisam entender uma coisa: Precisam entender como os discípulos viam Jesus. Eles enxergavam Jesus como o Deus." E sitou a passagem que Jesus indaga seus discípulos quanto o que eles dizem ser Jesus. Esses respondem: "Tu és o Cristo, o filho de Deus." Para um grupo de Cristãos, que buscam aumentar a sua fé, legal! Tudo certo! Mas, a minha não precisa ser tão grande assim. E me veio a pergunta que não pude fazer: Mas, e como Jesus via a si próprio? E é aí que entra a intelectualidade. Jesus também era intelectual e culto e se lermos veremos: "Eu sou filho do Pai. E quem crer em mim, também será."
Jesus veio anunciar o Reino de Deus. Reino que ele fazia parte. Reino que começa com o entendimento de que somos todos filhos de Deus. E, talvez, a resposta dele fosse a que deu para Pilatos: "Eu sou." Não importa o que os discípulos acreditam. Eles nem entenderam o que Jesus propunha. O que importa é o que Jesus queria que nós acreditássemos. Que somos todos filhos de Deus. É essa a pergunta que não quer calar: Por que nenhum pastor acredita que Deus somos todos nós? Já que essa é a proposta de Jesus, sermos todos Filhos legítimos de Deus? E que isso nos torna Deuses?
Pena que a intelectualidade não é uma qualidade para os crentes.

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

A Tua Fé é Que Te Salva


Ando muito radical.
Acontece que me cansei dos pastores dizendo que ao levantarmos uma das mãos e dizermos "Jesus Cristo é o meu único e suficiente salvador", seremos salvos. Neste domingo a tarde, teve um pregador com um carro de som enorme na praça lá de casa dizendo isso.
A bíblia, livro que eles adoram dizer que é a palavra de Deus, é bem clara. Observem a atitude de Jesus para com a mulher que sofria de um fluxo de sangue:
"E disse Jesus: Alguém me tocou, porque bem conheci que de mim saiu virtude.
Então, vendo a mulher que não podia ocultar-se, aproximou-se tremendo e, prostrando-se ante ele, declarou-lhe diante de todo o povo a causa por que lhe havia tocado, e como logo sarara.
E ele lhe disse: Tem bom ânimo, filha, a tua fé te salvou; vai em paz."
Lucas 8:46-48
Engraçado como a salvação aparece depois de uma atitude, que revela que a mulher teve fé.
E é sobre isso que Jesus, o Cristo, chama de redentora, a nossa própria fé na atitude que tomaremos perante a vontade do Senhor.
Porque o reino de Deus é toda palavra, toda vontade e todo querer de Deus.
Os evangelhos trazem, um monte de vezes, Jesus dizendo: Arrependam-se e corrijam-se dos seus maus caminhos. Será que isso é tão difícil assim de se entender?
Tem nada não, Eu explico: Mudem de atitude, começando pela tomada de consciência, até chegar ao ato em si.
João Batista dizia, quando lhe perguntavam o que se deveria fazer para alcançar a salvação
"E a multidão o interrogava, dizendo: Que faremos, pois? - E, respondendo ele, disse-lhes: Quem tiver duas túnicas, reparta com o que não tem, e quem tiver alimentos, faça da mesma maneira. -
E chegaram também uns publicanos, para serem batizados, e disseram-lhe: Mestre, que devemos fazer? - E ele lhes disse: Não peçais mais do que o que vos está ordenado. E uns soldados o interrogaram também, dizendo: E nós que faremos? E ele lhes disse: A ninguém trateis mal nem defraudeis, e contentai-vos com o vosso soldo.
Lucas 3:10-14". Ora, isso é tão difícil assim de entender? Isso, que João Batista diz, nada mais é que "aja segundo a vontade de Deus."
A verdadeira salvação, é agir segundo a vontade de Deus. E salvação para tudo.
Jesus Cristo, não está nem aí para o ato de um homem levantar uma das mãos, dentro de um templo qualquer, e declarar que ele é o seu único e suficiente salvador. O que ele quer é que fassamos a vontade de Deus. Isso é o que realmente importa para Jesus Cristo.
Quando a mulher, escondida, tocou as vestes de Jesus, em sua íntima intenção, ela queria ser salva de uma enfermidade que lhe escravizara já haviam doze anos. E tinha plena certeza que assim, realmente seria salva. Por isso Jesus diz a tua fé te salvou. Porque o poder de Deus estava lá. Mas só a fé é que pode move-lo.
Eu, então lhes digo: Vamos mover o poder de Deus e nos salvarmos. Vamos agir segundo a vontade de Deus.

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Para o que Jesus nos chama?

E Jesus, andando junto ao mar da Galiléia, viu a dois irmãos, Simão, chamado Pedro, e André, os quais lançavam as redes ao mar, porque eram pescadores;
E disse-lhes: Vinde após mim, e eu vos farei pescadores de homens.
Mateus 4:18-19
 
Disse-lhe Jesus: Se queres ser perfeito, vai, vende tudo o que tens e dá-o aos pobres, e terás um tesouro no céu; e vem, e segue-me.
Mateus 19:16-21
 
Eu só citei estas duas, mas poderia ter citado muitas outras passagens. O que eu queria com isto, contudo, era destacar o chamado de Jesus. Para o que Jesus nos chama?
Eu leio, leio e não vejo um chamado para salvação. Então, para o que Jesus nos chama.
Eu volto, releio, releio e não consigo ver um chamado para ser crente.
Leio, mais uma vez, leio de novo e não consigo achar onde Jesus nos chama para sermos de alguma igreja evangélica, católica, espírita... Jesus, e isso é a Bíblia quem diz, nos chama para sermos seguidores dele. Isto é, para deixarmos a vida que vivemos até o presente para trás e nascermos para uma nova vida, seguindo os passos dele. Os exemplos de começar na vida eterna como crianças é o máximo. E assim começarmos a aprender uma nova forma de pensar a nossa vida que queremos viver. Mesmo porque, uma vida nova não aparece da noite para o dia, só com o ato de erguer as mãos e dizermos que adoramos a Jesus. O fato é que precisamos aprender a viver o cristianismo. E isso é uma reestrutura de conduta. E, pastores, pasmem: Isto é possível de ser aprendido. Não é algo único do Cristo. É algo que ele nos disse que viveríamos. Então, temos que aprender. Aprender, aparender e reaprender.Temos que reaprender o significado de cuidar, reaprender o significado de perdoar, reaprender o significado de desejar.
Onde mesmo lemos que ele nos chama para sermos salvos? Me ensinaram algo errado.
Ser salvo... acho que seria melhor colocado se colocassem como: consequência de uma vida cristã. É, é a fé na vida cristã que nos traria certeza de uma "salvação".  Mas, eu não gosto deste termo: "salvação", para este fim. Eu prefiro dizer: Vida Eterna. Entrar na vida eterna é consequência de viver uma vida cristã. E de mais a mais, que adianta "estar salvo" e não saber o que fazer com uma "salvação"?
 
Que tal está idéia? Minhas sobrinhas podem pensar sobre isto.

quarta-feira, 11 de julho de 2012


FLA-FLU: UM JOGO DE RIVAIS



Perguntaram-me uma vez: “Qual é o maior clássico carioca: Fla-Flu, ou Vasco e Flamengo?” Logicamente, uma vez que sou tricolor, será sempre mais importante o jogo em que o meu time se apresenta.

Mas o Fla-Flu tem algo especial. Não é um jogo comum e nem é pela torcida que ele seria o mais interessante. Acontece que o Fla-Flu é um jogo onde, realmente, a grande protagonista é a rivalidade. Quando divergimos com nossos amigos e dizemos que “ficaremos de mal” – quando criança eu vivia dizendo isso –, falamos sem pudor. Afinal de contas já esperamos que seja assim. Não é algo tão grave. Vivemos no mundo e para facilitar nossas vidas, nos separamos daqueles que divergem de nossos pontos de vista e não querem realizar, conosco, os sonhos que, sendo nossos, queremos que sejam aceitos por todos como sendo de todos. Assim, partimos em retirado, quando percebemos que não iremos convencer e o outro sonho, então vitorioso, não terá nada haver com os nossos mesmos.

Assim, fora da família, pouco importa se não nos querem, ou não nos importa. Não há rivalidade nisso, há a costumeira luta pelo lugar na sociedade, para que sejamos aceitos da melhor maneira possível.

Agora, ser rejeitado, ou ter a sua ideia desacatada dentro de sua própria casa é um absurdo. Queremos morrer, ou matar, porque perdemos o posto que achávamos ter por direito.

Foi justamente isso que aconteceu no Fluminense de 1911. Um se sentiu ofendido por ser preterido, outro por não ter sido aceita a sua ideia pela maioria. Acontece, que estávamos falando de um único time. Todos jogavam para o mesmo lado. Quando a discussão aconteceu e um finalmente viu que perdera a razão, optou pelo motim. Ao que, concomitantemente, outros se juntaram ao rejeitado e assim aconteceu a separação que seria definitiva. Aliás, impossível de ser restaurada, agora que ambos se tornaram gente grande.

Com certeza, dói até hoje no coração tricolor a perda do que foi gerado. E, dentro do ceio rubro-negro o sentimento de saber-se menor que o outro, ainda é causa de revolta.

Por isso mesmo, o Fla-Flu é o único clássico com verdadeiro motivo para existência dessa centenária rivalidade. Esses dois são rivais. Os outros clássicos são consequências da seleção natural. Isto, porque dentro do mundo temos que mostrar que somos capazes de viver para sempre.

Agora, a rivalidade verdadeira, mede forças entre iguais. Jamais entre estranhos. Daí, não existir jogo mais feroz e infinitamente brigado. Nada é mais gritante que aquelas vozes que geraram tal cisma.

Hoje: cem anos. Daqui pra frente: mais cem. E assim por diante: eternamente.



PS.:Tem uma coisa maravilhosa no sitio da Globo. De-em uma olhada no texto montado para 2 crianças protagonizarem. Está sensacional.
http://globoesporte.globo.com/futebol/100-anos-de-fla-flu/

segunda-feira, 2 de julho de 2012

QUERO FALAR DE MÚSICA


Hoje quero falar de música. Novidade, não? Eu adoro falar de música aqui.

Bom, é que eu estava lembrando a conversa durante a formatura de minha sobrinha.

Lá, eu escutava os meninos falando e uma convidada, revelou que não gostava de Caetano Veloso por não gostar da voz de Caetano.

Caramba, como é enriquecedor poder falar sobre isso.

Gente: não ouvimos música pelo único e exclusivo motivo de uma voz de cantor.

Os timbres bonitos ajudam, mas não são tudo o que buscamos na música. Os motivos para ouvirmos mais canções, são tantos... Nem todo momento é para queremos nos deslumbrarmos com belos timbres. Muitas vezes, e são a maioria delas, os motivos são outros.

Queremos ouvir um bom cantor? Siiiiiiiiiim! Mas também: queremos um bom canto de protesto quando estamos chateados com alguma coisa.

Queremos ouvir uma história de amor que mesmo mal cantada nos revela sentimentalismos baratos que nos inspiram. Que chega a nos encher do ar do amor.

Queremos trabalhar sentindo uma pulsação forte dando forças aos nossos braços. Queremos por um menininho para dormir, uma gatinha para descansar e uma mãezinha de cabelos brancos, para lembrar como nós éramos infantis.

A música serve para tudo isso e muito mais, gente.

Que seria de nós se só houvesse Caetano Veloso? Que seria de nós se não houvesse Caetano Veloso?


PS.: O clip é da música "Uns". Uma pequena ilustração do que acabo de dizer.

quarta-feira, 23 de maio de 2012


O QUE FALTA AOS ARTISTAS DE HOJE EM RELAÇÃO AOS DOS ANOS 30 E 60?

Minha sobrinha deve estar com saudades destes posts. Por isso resolvi escrever.

Sabem, a semana passada eu tive uma deliciosa conversa com um amigo gaúcho. Ele é jornalista, aposentado e viveu várias coisas durante os anos de chumbo e até hoje, com certeza. Ele é um grande homem e seu nome é Telmo. Seu Telmo é intelectual e sua família toda seguiu o curso deste grande pai. Ele tem três filhas. Lorenza está dodói, operou o pezinho e vai andar de cadeira de rodas por uns bons 3 meses. Por isso que nos encontramos, eu e a Zila fomos visitar nossa amiga intelectual em seu leito de dor. Tem a Milena e também a ..., esqueci o nome. Mas, não importa. O que importa é a conversa com Seu Telmo. Falamos sobre tudo e tudo regado a um ótimo vinho português. Daí, lá pelas tantas, resolvemos conversar sobre música e sobre os grandes nomes. Coincidência ou não, gostamos dos mesmos grandes nomes. Seu Telmo, então, me faz uma pergunta: Jóia, me diz uma coisa, por que você acha que hoje não vemos mais grandes artistas como os dos anos 30 e 60, que, na minha opinião, e acho que você concorda, são os grandes momentos de nossa arte? Completei, e não só na música: cinema, teatro e arquitetura deram um supersalto nessa época. Os de 60 graças a nossa queria Brasília, que estava começando a nascer.

Mas, vamos a resposta. Eu acredito que naquela época existia uma coisa que propiciava este bul cultural: Cultura era valorizada nas escolas. Nunca tivemos uma educação maravilhosa, mas naquele momento, era fato que existiam cursos escolares que união o jovem a cultura. Aprendia-se o português e o latim, o canto orfeônico e a filosofia. Matérias que instigavam a cultura e o saber artístico de cada pessoa. Sendo assim, se entendia mais o que era proposto como arte nova para o povo Brasileiro.

Hoje, infelizmente a educação perdeu esses instrumentos de intelectualidades e por isso o povo não se identifica com a arte intelectual feita no Brasil. Limitando-se unicamente a apreciar superficialmente o que é posto pela televisão, que não lhes dê trabalho  de pensar ou ter que buscar entendimento.

Os artistas estão aí. São muitos. São independentes e criadores de primeira. Mas, não encontram feedback no público, que já não aprecia arte como se buscava apreciar durante os anos 30 e 60.

Bom, minha sobrinha deve ter se amarrado.

É isso aí.

Hoje temos  Fluzão jogando contra o Boca Jrs, É dia de guerra e de guerreiros artistas como antigamente.

Tudo de bom!
Jorge Jóia
PS.: Minha sobrinha podia ver este filme. É maravilhoso.
http://www.youtube.com/watch?v=ijH977Ef5tM

segunda-feira, 9 de abril de 2012


VELOSO É ARTISTA DA CONTEMPORANEIDADE



Esta semana estava me lembrando que minha sobrinha se formou. É um fato maravilhoso. A família estava super feliz e comemoraram muito. Além de pagar um jantar maravilhoso para os que estavam juntos.

Bom, isso foi o acontecido: comemoração pela formatura da minha sobrinha. Só que aconteceu algo lá, que eu posso chamar de oportunidade maravilhosa. Afinal me deu material para fazer mais um post para o meu blog.

Acontece que a minha sobrinha tem uma amiga. Esta amiga estava conversando à mesa com um dos irmãos de minha sobrinha, discutindo sobre cantores e cantoras. Eu sou um tanto “entrão”. Principalmente quando estão falando de arte. E percebi que discutiam sobre Caetano Veloso. A amiga não gostava de Caetano, porque achava a voz ruim. Perguntei a ela qual a voz de cantor que ela achava bonita. Ela me disse que eu não iria conhecer pois eu era da antiga. Aí falei para que ela dissesse uma voz que eu conhecesse. Ela disse John Mayer. Eu conheço bem o cantor e acho que é muito bom. Mas, definitivamente o que me chama atenção nele não é sua voz e sim o ritmo que explora ao violão, que se assemelha aos das canções de Djavan, Gilberto Gil e outros. Ele é um americano que adora a percussão brasileira.

Disse isso para a menina. E depois completei. Caetano Veloso, entre tantos músicos brasileiros, nos encanta não pela sua voz e sim pela estética artística. O compromisso de Caetano Veloso com o contemporâneo e os fatos que nos incomoda, e ainda seu apego ao cuidado de como cada palavra ou cada nota deva ser apresentada, é o que nos inspira e atrai em seu trabalho artístico. Coisas que é muito difícil encontrar similar nos artistas mais modernos.

Ela entendeu o meu ponto de vista. Ficou encantada e brincou dizendo que iria ouvir mais Caetano Veloso. Eu, disse que meu objetivo era só fazê-la pensar mais no artista. Muitas vezes perdemos pelo simples fato de não querer saber o porquê que todo mundo, menos nós mesmos, gostam de fulano e aparentemente sem motivo. Tudo na vida deixa um porque em nosso intimo e o melhor é irmos atrás do que é.

PS.: Minha sobrinha formou em Pedagogia.



sábado, 3 de março de 2012

MANDAMENTO DIFÍCIL!


"AMAR AO PRÓXIMO. QUALQUER PRÓXIMO."
Estive, desde o início deste ano, ou desde o ano passado, pensando na dificuldade que é o mandamento de Jesus: Ama ao teu próximo assim como eu vos amei.
Como isso é difícil. Jesus, o Cristo; não tinha pudor quanto a distribuir amor. Ele simplesmente amava e simplesmente deixava claro que para se estar no mesmo reino que ele, quer era o reino de Deus, o discípulo deveria amar como ele amou.
O mandamento tem uma versão anterior a esta, que Jesus também citou: Ama ao teu próximo como a ti mesmo.  Bom, isso era mais fácil. Eu só tinha que me conhecer e... assim como me amo, amar aqueles que considero meu próximo. O problema é que tenho que me conhecer, pois eu sou o ponto de partida. Mas, e se eu me quiser muito mal? Então vou fazer mal a outros sem ao menos perceber. Mas tem um jeito: como meus instintos me avisam que tenho que me proteger, logo, vou entender que eu não posso deixar de proteger ao meu próximo. Solução encontrada. Assim dá pra pensar em viver mais próximo do meu próximo. Próximo, então, passará a ser a extensão da minha existência. Que coisa interessante, não é?. Cristianismo puro é muito lindo. Mas, tem um outro mandamento que diz o seguinte: Ama o teu inimigo, ore pelos que te perseguem. Ora aí é duro demais! Mas é isto mesmo que o mandamento diz. Então... como viver isso? Isso é muito complicado, muito difícil. O problema é que mandamentos não estão aí para serem julgados e sim para serem cumpridos. Mas esse... é de doer de difícil. Olhe: amar ao meu próximo, e aqui no Brasil eu colocaria nesse bojo: todos os meus entes queridos, meus irmãos, minha mãe, minha sogra, minha esposa e por aí vai... Ah, o meu pai também, pra não dizerem que machista. Agora: Venhamos e convenhamos amar essa gente toda é muito fácil. Vou pegar como exemplo minha sobrinha: Eu adoro a minha sobrinha. Essa que tem um blog. Ela é muito sensacional. Eu consigo amar esta menina por vários bons motivos: ela é engraçada, o que a deixa simpática; ela é companheira, o que a aproxima dos outros, pois está sempre disposta a ajudar; ela retribui o amor que eu tenho para com ela me amando também; e ela é tricolor, gente! Quer coisa mais fácil de se amar? Uma menina que adora vestir verde, vermelho e branco. Gente, amar a Minha Sobrinha Que Tem Um Blog, é muito fácil. Eu amo e ainda recomendo. Mas, ao meu inimigo? Aquele que me odeia? Que me quer ver pelas costas? Que pode passar sem mim, ou ainda, em cima de mim se quiser? Que coisa braba. Não sei se é possível. Porém, é isso que Jesus o Cristo, deixou como mandamento. Amar a Deus sobre todas as coisas e ao teu próximo como a ti mesmo. Como não se fez entender que o próximo ali era QUALQUER PRÓXIMO, ele deixou mais um: Ama ao teu próximo e ao teu inimigo, também.
Um beijão para todos.

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Texto do Nelson Bomilca

Resolvi postar este texto do Nelson, porque nos últimos dias andam falando que o artista é metido e dentro da igreja não deve haver esse tipo de pessoa. Dentro da igreja não deve haver esse tipo de pecador. Profissional da arte, tem que ser da porta pra fora da igreja.
Bomilca é pastor e está na igreja desde os Vencedores Por Cristo. O cara é um vencedor. Esse texto, portanto, é para ser levando em consideração. Minha sobrinha até deve concordar... Sem preção, hein!


O MÚSICO: NA IGREJA E COMO PROFISSIONAL


 O artista em geral e no caso, o músico, tem uma realidade muito  complexa, tanto dentro ou fora da igreja. Infelizmente durante muitos anos foram incompreendidos e marginalizados em sua atuação. Esta realidade foi um pouco atenuada fora do país, por causa de uma mentalidade mais aberta e por se valorizar a arte como base de uma educação de um povo. Nem todo músico é boêmio (idéia arraigada, infelizmente) e tem uma possibilidade enorme de adorar a Deus através de sua vida profissional.
As barreiras são muitas para que trilhe este caminho: barreira familiar, quando os pais se assustam com a opção de seus filhos se tornarem profissionais, já que em nossa cultura isto não é valorizado; barreira educacional, já que o ensino de música não é obrigatório nas escolas municipais e estaduais, levando o aspirante a músico a brigar por algumas vagas oferecidas por escolas do governo ou migrará para o ensino particular ou em escolas superiores particulares, e a própria barreira profissional, com poucas oportunidades oferecidas em seu mercado de trabalho..
Quando fui estudar contrabaixo na Escola Municipal de Música em São Paulo, em 1971, ouvi do meu professor que deveria optar por outro instrumento, pois as orquestras municipal e estadual, inclusive a jovem, já tinham instrumentistas suficientes nestes instrumentos para os próximos 20 anos. Isto é, se optasse pelo instrumento, teria poucas chances de trabalhar profissionalmente aqui, a não ser dando aulas ou formando um grupo de jazz.
Em nosso mundo evangélico brasileiro ainda se questiona se o músico ou artista pode exercer seu dom e capacidade de forma profissional e não só de forma amadora. Há muita ignorância teológica sobre o uso das artes, parecendo inclusive que esta dimensão está excluída de uma vida cristã saudável.
Parece que o músico, ou o artista em geral, vive num planeta à parte, muito mais sujeito às tentações e lutas do que os outros profissionais. Para quem trabalha pastoralmente como eu e está envolvido com aconselhamento, sabe que isto não é verdade, pois estamos sujeitos a toda a sorte de provações e tentações em qualquer área e ambiente em que se vive.
A idéia em nosso meio é a seguinte: o músico ou artista que se converte precisa “abandonar” o mundo e a “velha” vida, diferenciando-o de outros profissionais (médico, dentista, professor, bancário, etc.) que passam pela mesma experiência de conversão, como se estas profissões fossem “santas” e a dele não. O fazer tudo para a glória de Deus (1 Cor. 10.31) continua valendo para todos, e todos os profissionais cristãos terão áreas de tensão e que terão que se posicionar por causa do cristianismo, considerando a ética e a moral cristã, além dos valores do reino de dignidade e justiça.
Graças a Deus temos a experiência de Lutero e dos irmãos Wesley, por exemplo, que além de teólogos, eram músicos. Deus é o Supremo Artista, e Sua capacidade de criação se vê em todo o universo. Precisamos resgatar em nossa teologia, a teologia das artes.
Tenho ouvido este resgate nos últimos tempos através de ministrações do Gerson Ortega (SP), Carlinhos Veiga de Brasília e Sidney Costa, coordenador do Louvale em São Jose dos Campos, além dos irmãos da Associação de Músicos Cristãos (AMC) e que tem ajudado os artistas da igreja em seus posicionamentos e decisões.
O músico cristão recebeu dons e talentos para criar, para executar, para exercitar com excelência e integridade na adoração e no testemunho diário. Não somente na igreja, mas dando testemunho de Jesus em seu meio ambiente, sendo sal e luz do mundo. O músico precisa ser responsável em seu ambiente de trabalho. O músico está envolvido na missão que recebemos como crentes, além de poder usar a música para seu sustento digno.
Consideremos alguns aspectos:

O músico necessita de apoio espiritual
É importante um trabalho de discipulado para que seja transformado em seu caráter como pessoa e para que tenha sabedoria no uso de seus talentos. Apoio de oração para que seja luz em seu ambiente de trabalho e para que persevere em meio à lutas de sua realidade e irmãos e autoridades que o avaliem e aconselhem.

O músico precisa de espaço e oportunidade
Não devemos olhar o músico ou artista com preconceito mas sim, viabilizar oportunidades para que ele possa servir a Deus na igreja com alegria, humildade, excelência e integridade. Não somente na igreja, mas fora do ambiente dela para que mostre que é possível um artista servir a Deus exercendo sua profissão com a dignidade que ela tem.  Mais de 70%  dos artistas das grandes orquestras e coros dos grandes centros e também os populares, saíram de igrejas evangélicas. Não podemos nos conformar com esta perda.

O músico precisa de preparo
É fundamental o músico se  preparar para dar o seu melhor ao Senhor e executar sua música com excelência. Dedicar o melhor e não o pior ao Senhor, sempre com um coração singelo e integro. A igreja sempre que possível deve ajudar para que os que se dedicam sejam abençoados e cresçam em seu serviço e ministério.

O músico precisa de sustento
Obviamente nem todos poderão ser sustentados pela igreja, mas precisamos ser sensíveis e ajudar àqueles que estão se dedicando para este trabalho e ministério continuamente na igreja local. É sabido que as oportunidades dos músicos de exercitarem as suas profissões e, ainda mais, ganhando para isso, são muito escassas em nosso país. A maioria dos músicos consegue sustento dando aulas, gravando, e tocando em festas, casamentos, orquestras e coros, e poucos, com artistas expostos na mídia.
O crescimento de oportunidades no ambiente evangélico aumentou e muito, para a atuação profissional e ministerial, e a música cristã ou gospel representa  hoje 30% da produção fonográfica nacional, além de programações independentes para a rádio e TV aberta ou paga.
Junto com isto é preciso que se mude a mentalidade, para favorecer a atuação dos artistas cristãos. Vamos dar mais um passo para beneficiar esta geração e a próxima, e que os músicos e artistas tenham sempre discernimento e maturidade para viver de maneira digna do evangelho que abraçaram.

É só seguir e se esbaldar com os post deste pastor de verdade.

Um grande abraço.

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

O QUE SERIA DO MUNDO SEM POESIA?


                   A pergunta foi feita em um programa evangélico que sai da internet no site “Koinonia” e o nome do programa é Papo na Rede.
                  Entretanto, penso que talvez, a pergunta deveria ser: O que seria do mundo sem a ilusão?
                  E por que eu penso assim? Porque a poesia me parece uma ilusão. E, talvez, seja por isso que ela nos chega tão bem aos ouvidos, aos olhos, ao nosso sistema olfativo, aos nossos toques.
                 A poesia é responsável em destacar a beleza. Mas, como todos sabemos, toda beleza é passageira, mesmo as que a lupa da poesia consegue nos mostrar em palavras, desenhos, pinturas, moldes e sons magníficos.
                A poesia em si, é tão efêmera, quanto a cena que ela recria levada embora pelo tempo. Bem aventurados são aqueles que conseguem fazer perdurar, por vários anos, tempos enormes, o belo por ele encontrado em determinado momento de sua vida.
               Assim como sua própria triste e finita vida, este momento vai passar. Mas, como o poeta foi sagaz, durou infinitamente no fundo escondido das entranhas de quem apreciou tal instante recriado pela ilusão que é a poesia.
               Não, eu não sei o que seria do mundo sem a ilusão. Porém, não seria suportável, com certeza, tanta realidade.
Esta música de Chico Buarque é poesia pura. Um retrato de pura ternura.
e aqui uma poesia visual impagavel:

Isto é simplesmente: Poesia. Ou ilusão de beleza.

Um beijo a todos.
Ps.: Espero que a minha sobrinha se eleve com essa visão.
Ps.: E é claro, todos vocês também. 

E para quem ficou interessado, aqui vai o endereço do Bate papo na rede do Koinonia Online:
É um site evangélico que traz, entre outras coisas, programas video e audio online, ao vivo e é claro, com um caixa de programas arquivados. Os temas são sensacionais. E eles trazem convidados. Vocês podem gostar muito.
Um abraço, mais uma vez.

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

OS ARTISTAS SEMPRE SE ENCONTRAM

Esta foi uma linda homenagem de Chico Buarque a Crioulo. Crioulo é um cantor de Rap paulista.
Chico ficou agradecido por ele ter revitalizado "Calice" uma das músicas mais lindas do repertório nacional e que feita nos anos de chumbo da ditadura brasileira, parece mais atual do que nunca com a versão do Mc Criolo.

HOMENAGEM DE CHICO BUARQUE AO MC CRIOULO DOIDO
Gosto de ouvir o rap, hip-hop da rapaziada
Um dia ouvir uma parada assim...
Youtube disse, disparou
Parece um Calice
Aquela cantiga antiga minha e do Gil
Era como se o camarada me dissesse
Bem vindo ao clube Chicão
Bem vindo ao clube
Valeu Crioulo Doido, evoé jovem artista
Palmas pro refrão do rap paulista
Pai, afasta de mim a biqueira, pai
Afasta de mim a biate, pai
Afasta de mim a coqueine, pai
Pois na quebrada escorre sangue
Pai, afasta de mim esse cálice
Afasta de mim esse cálice
Afasta de mim esse cálice
De vinho tinto de sangue

E esta é a paródia criada por Mc Crioulo

Como ir pro trabalho sem levar um tiro
Voltar pra casa sem levar um tiro
Se as três da matina tem alguém que frita
E é capaz de tudo pra manter sua brisa
Os ... que invadiu os botecos
Pois biblioteca não era lugar de poesia
Biblioteca tinha que ter silêncio
E uma gente que se acha ser muito sabida
Há preconceito com o nordestino
Há preconceito com o  homem negro
Há preconceito com o analfabeto
Mas não há preconceito se um dos três for rico
A ditadura segue meu amigo Milton
A repressão segue meu amigo Chico
Me chamo crioulo e o meu berço é o Rap
Mas não tem fronteira pra minha poesia
Pai, afasta de mim a biqueira
Pai, afasta de mim a biate
Pai, afasta de mim a coqueine
Pai, pois na quebrada escorre sangue

no Youtube o endereço é este:

como é bom artistas que se reconhecem.

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Começando 2012

Galera boa do Martinho.
Como estão todos vocês?
Hoje recomeço as obrigações blogstas.
2011 foi um ano bom. Mas, graças a Deus, chegou ao fim.
Gente, se dependesse de mim, festas de final de ano seriam abolidas. Que bom que eu não sou presidente. Em 2012, pretendo conquistar o mundo: O Fluzão deve passar por cima de tudo quanto é adversário, as novelas da Globo terão sensíveis melhoras de conteúdo, o meu casamento será registrado pelas mídias... ah, esqueci... meu casamento já aconteceu.
Em 2012, eu devo trabalhar muito. E isso é importante, tendo em vista que estou reformando a minha casa e ela está ficando superlinda na minha mente. Por isso devo buscar dinheiro a rodos para conseguir meu objetivo de uma casa maravilhosa.
Na música, pretendo ser o mais novo hit dos momentos. E pretendo conseguir isto tocando e cantando um bolero. Que tal? São boas idéias e desejos, não são? Isso tudo é só pra me divertir aqui nesse blog maravilhoso. Teremos um super ano e vou contar coisa que acredito, será maravilhosa de discutir. Um grande abraço para todos.

PS1.: Minha sobrinha concluiu o curso de Pedagogia e agora vai atrás do mestrado. Tá ficando bom.
PS2.: Zila, minha cantora favorita, vai lançar mais um CD este ano. Agora de Música Cristã Contemporânea e será, mais uma vez, mágico.
PS3.: Eu vou a luta que o santo é de barro.