segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Somos, ou não, todos filhos de Deus?

Participei de um culto evangélico-pentecostal neste último sábado.
Já tinha ido lá a convite de uma amiga minha, hoje frequentadora.
Essa amiga é muito culta e intelectual. Por isso mesmo, adoro conversar com ela.
Ela convida e eu sempre acho que será uma boa ir ao convite.
Bom, fomos eu e a minha esposa. Era um culto evangélico e foi uma imensa alegria saber que nossa amiga agora tinha uma vida sócio-espiritual. É, porque em igreja é isso que se vive.
Mas, foi engraçado entrar e ouvir a primeira oração por parte do pastor. O pastor me conhecia da última vez que estive lá. Na ocasião, ele estava explicando o livro de Gênesis. A discussão ia bem. Mas os cristãos adoram transportar tudo para o novo testamento e tentar provar o quanto o Cristo, já estava prometido e o plano de Deus já estava determinado, a mais de 1000 anos antes do nosso senhor nascer.
Bom, então, não sei porque cargas d'água, o pastor começou a falar de Maria, mãe de Jesus, e uma menina, talvez nova convertida, coitada, fez a seguinte pergunta: Pastor, Maria ficou toda cheia de orgulho quando soube que seria mãe de Jesus, não foi? ficou toda, toda?
Eu, ao ouvir a indagação, nem deixei o pastor falar. Instantaneamente, disse que isso seria impossível! Na época do novo testamento mães solteiras, com ou sem participação divina, eram apedrejadas e humilhadas em praça pública e levadas a morte.
Nisso: o pastor não quis mais "confessar" que achava que Maria teria sentido essa super-alegria. Acho que pela primeira vez ele parou pra ver o quanto o plano de Deus só seria bonito agora que podemos apenas ler no papel, mas na época, seria triste e muito feio e aterrorizante, para uma menina de apenas 13 anos, que se soube grávida através de um anjo.
Bom, isso contato, volto ao encontro de sábado. O pastor, então, me viu chegar a igreja. Não vi o costumeiro sorriso pastoral, mas ouvi a primeira oração da noite. "Senhor, que o espírito de intelectualidade não nos possa ser maior que o teu espírito." Orava o pastor. É claro que ele não esperava que só Deus entendesse esse recado.
Mas o culto foi legal do mesmo jeito. Embora uma pergunta tenha ficado no ar. Já estava no fim do culto e eu não quis tumultuar. Afinal eu poderia dar trabalho demais para o Espírito Santo de Deus e depois ele teria que se virar sozinho com o pastor. Mas vou contar o que ocorreu e dizer qual a pergunta que ficou no ar.
O pastor, já no termino do culto, ensinava aos crentes, ali presentes: "Vocês precisam entender uma coisa: Precisam entender como os discípulos viam Jesus. Eles enxergavam Jesus como o Deus." E sitou a passagem que Jesus indaga seus discípulos quanto o que eles dizem ser Jesus. Esses respondem: "Tu és o Cristo, o filho de Deus." Para um grupo de Cristãos, que buscam aumentar a sua fé, legal! Tudo certo! Mas, a minha não precisa ser tão grande assim. E me veio a pergunta que não pude fazer: Mas, e como Jesus via a si próprio? E é aí que entra a intelectualidade. Jesus também era intelectual e culto e se lermos veremos: "Eu sou filho do Pai. E quem crer em mim, também será."
Jesus veio anunciar o Reino de Deus. Reino que ele fazia parte. Reino que começa com o entendimento de que somos todos filhos de Deus. E, talvez, a resposta dele fosse a que deu para Pilatos: "Eu sou." Não importa o que os discípulos acreditam. Eles nem entenderam o que Jesus propunha. O que importa é o que Jesus queria que nós acreditássemos. Que somos todos filhos de Deus. É essa a pergunta que não quer calar: Por que nenhum pastor acredita que Deus somos todos nós? Já que essa é a proposta de Jesus, sermos todos Filhos legítimos de Deus? E que isso nos torna Deuses?
Pena que a intelectualidade não é uma qualidade para os crentes.

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

A Tua Fé é Que Te Salva


Ando muito radical.
Acontece que me cansei dos pastores dizendo que ao levantarmos uma das mãos e dizermos "Jesus Cristo é o meu único e suficiente salvador", seremos salvos. Neste domingo a tarde, teve um pregador com um carro de som enorme na praça lá de casa dizendo isso.
A bíblia, livro que eles adoram dizer que é a palavra de Deus, é bem clara. Observem a atitude de Jesus para com a mulher que sofria de um fluxo de sangue:
"E disse Jesus: Alguém me tocou, porque bem conheci que de mim saiu virtude.
Então, vendo a mulher que não podia ocultar-se, aproximou-se tremendo e, prostrando-se ante ele, declarou-lhe diante de todo o povo a causa por que lhe havia tocado, e como logo sarara.
E ele lhe disse: Tem bom ânimo, filha, a tua fé te salvou; vai em paz."
Lucas 8:46-48
Engraçado como a salvação aparece depois de uma atitude, que revela que a mulher teve fé.
E é sobre isso que Jesus, o Cristo, chama de redentora, a nossa própria fé na atitude que tomaremos perante a vontade do Senhor.
Porque o reino de Deus é toda palavra, toda vontade e todo querer de Deus.
Os evangelhos trazem, um monte de vezes, Jesus dizendo: Arrependam-se e corrijam-se dos seus maus caminhos. Será que isso é tão difícil assim de se entender?
Tem nada não, Eu explico: Mudem de atitude, começando pela tomada de consciência, até chegar ao ato em si.
João Batista dizia, quando lhe perguntavam o que se deveria fazer para alcançar a salvação
"E a multidão o interrogava, dizendo: Que faremos, pois? - E, respondendo ele, disse-lhes: Quem tiver duas túnicas, reparta com o que não tem, e quem tiver alimentos, faça da mesma maneira. -
E chegaram também uns publicanos, para serem batizados, e disseram-lhe: Mestre, que devemos fazer? - E ele lhes disse: Não peçais mais do que o que vos está ordenado. E uns soldados o interrogaram também, dizendo: E nós que faremos? E ele lhes disse: A ninguém trateis mal nem defraudeis, e contentai-vos com o vosso soldo.
Lucas 3:10-14". Ora, isso é tão difícil assim de entender? Isso, que João Batista diz, nada mais é que "aja segundo a vontade de Deus."
A verdadeira salvação, é agir segundo a vontade de Deus. E salvação para tudo.
Jesus Cristo, não está nem aí para o ato de um homem levantar uma das mãos, dentro de um templo qualquer, e declarar que ele é o seu único e suficiente salvador. O que ele quer é que fassamos a vontade de Deus. Isso é o que realmente importa para Jesus Cristo.
Quando a mulher, escondida, tocou as vestes de Jesus, em sua íntima intenção, ela queria ser salva de uma enfermidade que lhe escravizara já haviam doze anos. E tinha plena certeza que assim, realmente seria salva. Por isso Jesus diz a tua fé te salvou. Porque o poder de Deus estava lá. Mas só a fé é que pode move-lo.
Eu, então lhes digo: Vamos mover o poder de Deus e nos salvarmos. Vamos agir segundo a vontade de Deus.

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Para o que Jesus nos chama?

E Jesus, andando junto ao mar da Galiléia, viu a dois irmãos, Simão, chamado Pedro, e André, os quais lançavam as redes ao mar, porque eram pescadores;
E disse-lhes: Vinde após mim, e eu vos farei pescadores de homens.
Mateus 4:18-19
 
Disse-lhe Jesus: Se queres ser perfeito, vai, vende tudo o que tens e dá-o aos pobres, e terás um tesouro no céu; e vem, e segue-me.
Mateus 19:16-21
 
Eu só citei estas duas, mas poderia ter citado muitas outras passagens. O que eu queria com isto, contudo, era destacar o chamado de Jesus. Para o que Jesus nos chama?
Eu leio, leio e não vejo um chamado para salvação. Então, para o que Jesus nos chama.
Eu volto, releio, releio e não consigo ver um chamado para ser crente.
Leio, mais uma vez, leio de novo e não consigo achar onde Jesus nos chama para sermos de alguma igreja evangélica, católica, espírita... Jesus, e isso é a Bíblia quem diz, nos chama para sermos seguidores dele. Isto é, para deixarmos a vida que vivemos até o presente para trás e nascermos para uma nova vida, seguindo os passos dele. Os exemplos de começar na vida eterna como crianças é o máximo. E assim começarmos a aprender uma nova forma de pensar a nossa vida que queremos viver. Mesmo porque, uma vida nova não aparece da noite para o dia, só com o ato de erguer as mãos e dizermos que adoramos a Jesus. O fato é que precisamos aprender a viver o cristianismo. E isso é uma reestrutura de conduta. E, pastores, pasmem: Isto é possível de ser aprendido. Não é algo único do Cristo. É algo que ele nos disse que viveríamos. Então, temos que aprender. Aprender, aparender e reaprender.Temos que reaprender o significado de cuidar, reaprender o significado de perdoar, reaprender o significado de desejar.
Onde mesmo lemos que ele nos chama para sermos salvos? Me ensinaram algo errado.
Ser salvo... acho que seria melhor colocado se colocassem como: consequência de uma vida cristã. É, é a fé na vida cristã que nos traria certeza de uma "salvação".  Mas, eu não gosto deste termo: "salvação", para este fim. Eu prefiro dizer: Vida Eterna. Entrar na vida eterna é consequência de viver uma vida cristã. E de mais a mais, que adianta "estar salvo" e não saber o que fazer com uma "salvação"?
 
Que tal está idéia? Minhas sobrinhas podem pensar sobre isto.

quarta-feira, 11 de julho de 2012


FLA-FLU: UM JOGO DE RIVAIS



Perguntaram-me uma vez: “Qual é o maior clássico carioca: Fla-Flu, ou Vasco e Flamengo?” Logicamente, uma vez que sou tricolor, será sempre mais importante o jogo em que o meu time se apresenta.

Mas o Fla-Flu tem algo especial. Não é um jogo comum e nem é pela torcida que ele seria o mais interessante. Acontece que o Fla-Flu é um jogo onde, realmente, a grande protagonista é a rivalidade. Quando divergimos com nossos amigos e dizemos que “ficaremos de mal” – quando criança eu vivia dizendo isso –, falamos sem pudor. Afinal de contas já esperamos que seja assim. Não é algo tão grave. Vivemos no mundo e para facilitar nossas vidas, nos separamos daqueles que divergem de nossos pontos de vista e não querem realizar, conosco, os sonhos que, sendo nossos, queremos que sejam aceitos por todos como sendo de todos. Assim, partimos em retirado, quando percebemos que não iremos convencer e o outro sonho, então vitorioso, não terá nada haver com os nossos mesmos.

Assim, fora da família, pouco importa se não nos querem, ou não nos importa. Não há rivalidade nisso, há a costumeira luta pelo lugar na sociedade, para que sejamos aceitos da melhor maneira possível.

Agora, ser rejeitado, ou ter a sua ideia desacatada dentro de sua própria casa é um absurdo. Queremos morrer, ou matar, porque perdemos o posto que achávamos ter por direito.

Foi justamente isso que aconteceu no Fluminense de 1911. Um se sentiu ofendido por ser preterido, outro por não ter sido aceita a sua ideia pela maioria. Acontece, que estávamos falando de um único time. Todos jogavam para o mesmo lado. Quando a discussão aconteceu e um finalmente viu que perdera a razão, optou pelo motim. Ao que, concomitantemente, outros se juntaram ao rejeitado e assim aconteceu a separação que seria definitiva. Aliás, impossível de ser restaurada, agora que ambos se tornaram gente grande.

Com certeza, dói até hoje no coração tricolor a perda do que foi gerado. E, dentro do ceio rubro-negro o sentimento de saber-se menor que o outro, ainda é causa de revolta.

Por isso mesmo, o Fla-Flu é o único clássico com verdadeiro motivo para existência dessa centenária rivalidade. Esses dois são rivais. Os outros clássicos são consequências da seleção natural. Isto, porque dentro do mundo temos que mostrar que somos capazes de viver para sempre.

Agora, a rivalidade verdadeira, mede forças entre iguais. Jamais entre estranhos. Daí, não existir jogo mais feroz e infinitamente brigado. Nada é mais gritante que aquelas vozes que geraram tal cisma.

Hoje: cem anos. Daqui pra frente: mais cem. E assim por diante: eternamente.



PS.:Tem uma coisa maravilhosa no sitio da Globo. De-em uma olhada no texto montado para 2 crianças protagonizarem. Está sensacional.
http://globoesporte.globo.com/futebol/100-anos-de-fla-flu/

segunda-feira, 2 de julho de 2012

QUERO FALAR DE MÚSICA


Hoje quero falar de música. Novidade, não? Eu adoro falar de música aqui.

Bom, é que eu estava lembrando a conversa durante a formatura de minha sobrinha.

Lá, eu escutava os meninos falando e uma convidada, revelou que não gostava de Caetano Veloso por não gostar da voz de Caetano.

Caramba, como é enriquecedor poder falar sobre isso.

Gente: não ouvimos música pelo único e exclusivo motivo de uma voz de cantor.

Os timbres bonitos ajudam, mas não são tudo o que buscamos na música. Os motivos para ouvirmos mais canções, são tantos... Nem todo momento é para queremos nos deslumbrarmos com belos timbres. Muitas vezes, e são a maioria delas, os motivos são outros.

Queremos ouvir um bom cantor? Siiiiiiiiiim! Mas também: queremos um bom canto de protesto quando estamos chateados com alguma coisa.

Queremos ouvir uma história de amor que mesmo mal cantada nos revela sentimentalismos baratos que nos inspiram. Que chega a nos encher do ar do amor.

Queremos trabalhar sentindo uma pulsação forte dando forças aos nossos braços. Queremos por um menininho para dormir, uma gatinha para descansar e uma mãezinha de cabelos brancos, para lembrar como nós éramos infantis.

A música serve para tudo isso e muito mais, gente.

Que seria de nós se só houvesse Caetano Veloso? Que seria de nós se não houvesse Caetano Veloso?


PS.: O clip é da música "Uns". Uma pequena ilustração do que acabo de dizer.

quarta-feira, 23 de maio de 2012


O QUE FALTA AOS ARTISTAS DE HOJE EM RELAÇÃO AOS DOS ANOS 30 E 60?

Minha sobrinha deve estar com saudades destes posts. Por isso resolvi escrever.

Sabem, a semana passada eu tive uma deliciosa conversa com um amigo gaúcho. Ele é jornalista, aposentado e viveu várias coisas durante os anos de chumbo e até hoje, com certeza. Ele é um grande homem e seu nome é Telmo. Seu Telmo é intelectual e sua família toda seguiu o curso deste grande pai. Ele tem três filhas. Lorenza está dodói, operou o pezinho e vai andar de cadeira de rodas por uns bons 3 meses. Por isso que nos encontramos, eu e a Zila fomos visitar nossa amiga intelectual em seu leito de dor. Tem a Milena e também a ..., esqueci o nome. Mas, não importa. O que importa é a conversa com Seu Telmo. Falamos sobre tudo e tudo regado a um ótimo vinho português. Daí, lá pelas tantas, resolvemos conversar sobre música e sobre os grandes nomes. Coincidência ou não, gostamos dos mesmos grandes nomes. Seu Telmo, então, me faz uma pergunta: Jóia, me diz uma coisa, por que você acha que hoje não vemos mais grandes artistas como os dos anos 30 e 60, que, na minha opinião, e acho que você concorda, são os grandes momentos de nossa arte? Completei, e não só na música: cinema, teatro e arquitetura deram um supersalto nessa época. Os de 60 graças a nossa queria Brasília, que estava começando a nascer.

Mas, vamos a resposta. Eu acredito que naquela época existia uma coisa que propiciava este bul cultural: Cultura era valorizada nas escolas. Nunca tivemos uma educação maravilhosa, mas naquele momento, era fato que existiam cursos escolares que união o jovem a cultura. Aprendia-se o português e o latim, o canto orfeônico e a filosofia. Matérias que instigavam a cultura e o saber artístico de cada pessoa. Sendo assim, se entendia mais o que era proposto como arte nova para o povo Brasileiro.

Hoje, infelizmente a educação perdeu esses instrumentos de intelectualidades e por isso o povo não se identifica com a arte intelectual feita no Brasil. Limitando-se unicamente a apreciar superficialmente o que é posto pela televisão, que não lhes dê trabalho  de pensar ou ter que buscar entendimento.

Os artistas estão aí. São muitos. São independentes e criadores de primeira. Mas, não encontram feedback no público, que já não aprecia arte como se buscava apreciar durante os anos 30 e 60.

Bom, minha sobrinha deve ter se amarrado.

É isso aí.

Hoje temos  Fluzão jogando contra o Boca Jrs, É dia de guerra e de guerreiros artistas como antigamente.

Tudo de bom!
Jorge Jóia
PS.: Minha sobrinha podia ver este filme. É maravilhoso.
http://www.youtube.com/watch?v=ijH977Ef5tM

segunda-feira, 9 de abril de 2012


VELOSO É ARTISTA DA CONTEMPORANEIDADE



Esta semana estava me lembrando que minha sobrinha se formou. É um fato maravilhoso. A família estava super feliz e comemoraram muito. Além de pagar um jantar maravilhoso para os que estavam juntos.

Bom, isso foi o acontecido: comemoração pela formatura da minha sobrinha. Só que aconteceu algo lá, que eu posso chamar de oportunidade maravilhosa. Afinal me deu material para fazer mais um post para o meu blog.

Acontece que a minha sobrinha tem uma amiga. Esta amiga estava conversando à mesa com um dos irmãos de minha sobrinha, discutindo sobre cantores e cantoras. Eu sou um tanto “entrão”. Principalmente quando estão falando de arte. E percebi que discutiam sobre Caetano Veloso. A amiga não gostava de Caetano, porque achava a voz ruim. Perguntei a ela qual a voz de cantor que ela achava bonita. Ela me disse que eu não iria conhecer pois eu era da antiga. Aí falei para que ela dissesse uma voz que eu conhecesse. Ela disse John Mayer. Eu conheço bem o cantor e acho que é muito bom. Mas, definitivamente o que me chama atenção nele não é sua voz e sim o ritmo que explora ao violão, que se assemelha aos das canções de Djavan, Gilberto Gil e outros. Ele é um americano que adora a percussão brasileira.

Disse isso para a menina. E depois completei. Caetano Veloso, entre tantos músicos brasileiros, nos encanta não pela sua voz e sim pela estética artística. O compromisso de Caetano Veloso com o contemporâneo e os fatos que nos incomoda, e ainda seu apego ao cuidado de como cada palavra ou cada nota deva ser apresentada, é o que nos inspira e atrai em seu trabalho artístico. Coisas que é muito difícil encontrar similar nos artistas mais modernos.

Ela entendeu o meu ponto de vista. Ficou encantada e brincou dizendo que iria ouvir mais Caetano Veloso. Eu, disse que meu objetivo era só fazê-la pensar mais no artista. Muitas vezes perdemos pelo simples fato de não querer saber o porquê que todo mundo, menos nós mesmos, gostam de fulano e aparentemente sem motivo. Tudo na vida deixa um porque em nosso intimo e o melhor é irmos atrás do que é.

PS.: Minha sobrinha formou em Pedagogia.